Estado Novo e Universidade - A Perseguição aos Professores

Estado Novo e Universidade - A Perseguição aos Professores

Editorial:
Tinta da china
EAN:
9789896711733
Any d'edició:
Matèria
HIST?RIA
ISBN:
978-989-671-173-3
Pàgines:
144
idioma:
PORTUGUES
Ample:
200
Alt:
300
Disponibilitat:
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A Perseguição aos Professores conta a história de todos aqueles que, por motivos políticos, se viram impedidos de aceder à docência universitária, foram afastados dos seus centros de investigação, impossibilitados de progredir nas carreiras académicas ou compulsivamente exonerados das suas funções como investigadores ou professores das universidades portuguesas durante a Ditadura Militar e  o Estado Novo.,A depuração política do corpo docente universitário ou  de quem a ele pretendia aceder, quase sempre fundamentada em informações da polícia política, atingiu um largo espectro de investigadores ou docentes, muitos dos quais representavam, nos seus sectores - na matemática, na medicina, na economia, na física, na agronomia, nas ciências humanas -, o escol do pensamento científico português. A perseguição política desses elementos por parte de um regime que considerava a liberdade de opinião e de expressão, e portanto a liberdade científica, como incompatíveis com a segurança do  Estado, acarretaria nefastas e duradouras consequências para o desenvolvimento científico em Portugal.,Muitos dos investigadores e docentes perseguidos pelas suas convicções políticas viram-se forçados  ao exílio em vários,países da Europa e da América Latina, ou nos EUA,  onde livremente puderam exercer o seu múnus científico. E aí semearam  a marca indelével do seu saber, deixando aos países que os acolheram aquilo que foram impedidos de oferecer ao seu. Não parece possível abordar o problema da depuração política das universidades sem se compreenderem as relações do Estado Novo com o saber científico e académico e, portanto, com as universidades, depositárias tradicionais  desse conhecimento e órgãos por excelência da sua reprodução.,Tenhamos presente que no projecto político, ideológico e cultural da «política do espírito», delineado no rescaldo do plebiscito constitucional de 1933 com a criação do Secretariado de Propaganda Nacional (SPN), virá a ser atribuído um papel claramente periférico e subalterno ao saber académico, à cultura científica e às universidades de uma forma geral.

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